A Campanha Maio Roxo serve como alerta para a importância de se identificar e tratar doenças inflamatórias intestinais (DII), como a Retocolite Ulcerativa e a Doença de Crohn.
Estima-se que, no Brasil, a Retocolite atinja 46 pessoas para cada 100 mil habitantes, enquanto a Doença de Crohn acometa 32 em cada 100 mil. São doenças que afetam, principalmente, adultos entre 20 e 40 anos, com ligeiro predomínio entre as mulheres. Têm como principais sintomas a diarreia (muitas vezes com sangue), dor abdominal, emagrecimento e fadiga, sintomas que são muito parecidos aos de outras doenças comuns. E esse é um dos fatores para a demora no diagnóstico, ao lado, entre outros entraves, da falta de médicos especialistas e da demora para a realização de exames.
Pesquisa realizada em 2017 pela Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn (ABCD), com mais de 3500 pacientes, revelou que 41% deles levaram mais de 1 ano até receber o diagnóstico definitivo. Por essa razão, encontrar um médico especialista é fundamental porque a demora no diagnóstico pode impactar nas possíveis complicações que o paciente terá ao longo da vida.
Embora não haja, ainda, cura para as DIIs, há tratamento. É quando a doença está em remissão, a qualidade de vida aumenta sensivelmente.
Leia mais aqui.
Fonte: ESTADÃO. Demora no diagnóstico impacta a saúde dos pacientes com doenças inflamatórias intestinais. Disponível em: http://saude.estadao.com.br.
){kind=link}